terça-feira, 20 de novembro de 2012

Os Buldogues pela Tapada à Leão!

No passado sábado, os nossos atletas atenderam à chamada e compareceram em grande numero para mais um convívio da ARS, organizado na Tapada da Ajuda. Muitos pais, irmãos e amigos juntaram-se a nós e tornaram uma manhã que parecia cinzenta em mais uma colorida festa do rugby.

Antes de começar a falar do convívio em si, quero deixar aqui um a nota negativa para as horríveis condições de acesso à Tapada. No ultimo convívio do ano passado, resolveram e bem abrir o portão junto ao pólo universitário da Ajuda. Pensei que estavam finalmente resolvidos os problemas de entrada na Tapada em dias de jogo, bem como os de estacionamento. Pelos vistos pensei mal, ou então o € 1,50 que cobravam por carro compensa o atraso e a filas que começavam na Av. de Ceuta.

O nosso grupo era composto pela Agronomia A, ER São João da Talha e CDUL A e à hora marcada lá começaram os jogos. Não sei o que se passou pelas cabecinhas dos nossos atletas, mas as coisas não começaram lá muito bem, muito por mérito do nosso adversário, a Agronomia, mas aquele não é o nosso jogo e fomos penalizados por isso. Com o decorrer dos jogos fomos melhorando e acabámos a nossa participação a jogar um bom rugby, com um bom resultado frente ao CDUL. 

Deixei para o final falar do nosso segundo jogo que foi contra o São João da Talha , mais um bonito  projeto que emerge no nosso rugby e que por tudo o que fazem pela modalidade e pelos seu atletas, merecem um lugar de destaque e muito apoio de todos nós. Falta ali alguma componente técnica, dominar melhor as leis do jogo, o que é perfeitamente normal em quem anda nisto há meia dúzia de dias, mas a garra e a vontade, bem como a alegria no jogo está lá toda. A prova disso é que nos causaram muitas dificuldades ao longo de todo o jogo. Não sei se ganhámos, perdemos ou empatámos, mas que tivemos que suar muito tivemos. Estão de parabéns.

No final do convívio entre cumprimentos e dois dedos de conversa, o treinador deles fez-me um desabafo em jeito de pedido. Pediu-nos para quando fosse o São Miguel a organizar o convívio, não se esquecesse de os convidar. É que tirando os convívios organizados pela ARS, que não são muitos, nunca são convidados a participar nos eventos dos clubes. Este tipo de atitude faz-nos perder um enorme numero de atletas porque sem competir não há motivação para treinar. Isto levam-me a pensar que, enquanto estivermos fechados na nesta redoma, o nosso rugby nunca sairá da cepa torta. Estas coisas entristecem-me e se queremos marcar a diferença, temos aqui uma bela oportunidade.

Eu acredito que o rugby precisa de todos e que os que não fazem falta, acabam por se auto excluir.

Saudações Miguelistas!

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